Quando falamos sobre a importância da gestão para as oficinas, estamos lidando diretamente com tudo o que ela engloba e todos os resultados positivos ou negativos ligados ao gerenciamento de empresas. A grande diferença entre as oficinas de sucesso e as que lutam pela sobrevivência é, justamente, a administração ativa em cada uma.
Mas gestão é apenas financeira? Claro que não! A boa gestão é aquela onde o proprietário sabe identificar e trabalhar todos os indicadores da sua oficina, e isso inclui todos os setores de uma empresa, assim como, a cultura organizacional da mesma. Vamos conferir algumas relações entre a gestão e o dia a dia das oficinas?
Gestão e Qualidade
Sem ter um trabalho de gestão contínuo não existe possibilidade de acompanhar todos os procedimentos que uma empresa de reparação exige. A boa gestão não somente contribui para a qualidade dos serviços como passou a ser fundamental para a permanência das empresas no mercado.
É a gestão que vai criar nos próximos anos um diferencial entre as empresas que vão se fortalecer e crescer com equilíbrio daquelas em que seus proprietários só reclamam do mercado. É a gestão que vai possibilitar o controle real na qualidade dos serviços e a consequente fidelização de clientes.
Gestão Financeira
A gestão financeira é a alma da empresa. É ela que possibilita o equilíbrio emocional do proprietário. É ela que move a gestão de qualidade e a gestão de pessoas. Todas estão muito interligadas, mas a gestão financeira, quando bem executada, traz resultados fantásticos, pois proporciona o equilíbrio das contas em curto espaço de tempo.
Gestão e Ética
Quando uma oficina adota a gestão e a ética como as linhas principais de um planejamento estratégico, os resultados positivos não demoram a acontecer. Quando uma empresa cuida da gestão e da ética os clientes percebem claramente, pois a dedicação e a presteza no atendimento são nítidas. As informações são repassadas com mais segurança e o cliente não fica com receio da oficina cobrar alguma peça ou serviço e não executá-lo. Confiança: essa é a palavra mágica que a gestão com ética cria no relacionamento com o cliente.
Gestão de Pessoas e Crescimento Sustentável
É fundamental que a qualquer momento do dia, sempre que um erro ou um problema apareça o proprietário (ou gerente) pare, reúna os envolvidos e oriente (tantas vezes quantas necessárias). Esse é o primeiro passo de mudança cultural e de gestão que todos os colaboradores da empresa vão perceber. Mudança de postura do proprietário da empresa.
Reuniões, muitas reuniões. Reuniões curtas, às vezes de 5 minutos. A partir deste ponto começa a existir o comprometimento e a se criar o sentido de equipe. Aqueles que não se envolverem automaticamente acabam se excluindo do processo e deverão ser substituídos. Não é possível conseguir um crescimento sustentável sem a “equipe”.
Confira o texto “Gestão de pessoas: o passo decisivo para o equilíbrio”.
Gestão e Tecnologia
Sem ela não tem como conseguirmos resultados positivos de controles. O que nos preocupa é que na grande maioria das empresas de reparação não existe planejamento para a implantação destas tecnologias. É mais ou menos o que chamamos de ir do céu ao inferno em pouco tempo, ou seja, a empresa cria uma expectativa positiva na aquisição das ferramentas acima, mas como não se preparou para utilizá-las, nem disponibilizou treinamento para que seus funcionários utilizem todos os recursos disponíveis, os problemas começam a aparecer e aquilo que era para ser uma relação de custo x benefício equilibrada vira um inferno na vida da empresa. O mundo está mudando cada vez mais rápido e não tem como evitar o seu avanço tecnológico. Aqueles que não acompanharem, independente do segmento, irão acabar fechando as portas.
Gestão e o Futuro
Com a gestão somos “a” empresa. Esse é o grande diferencial que já está sendo buscado pelos proprietários das empresa de reparação, e isso dá uma visão muito promissora do mercado. Esse vai ser o diferencial daquelas empresas que esperam por um futuro melhor. Esse vai ser o diferencial das empresas que irão se “manter em pé”.