Quais são os tipos de investimentos que uma oficina pode fazer?

investimentos de uma oficina

Quem nunca ouviu que precisamos “fazer o dinheiro trabalhar” que atire a primeira pedra. Essa frase é realmente um grande clichê, mas tem uma verdade: quando deixamos nosso dinheiro parado perdemos poder de compra — a inflação sobe, o dinheiro continua o mesmo, mas compramos menos coisas gastando exatamente a mesma quantidade.

É por isso que você, gestor, precisa saber quais são os melhores investimentos de pessoa jurídica. Essa é a forma de proteger o dinheiro da sua oficina, e talvez até gerar algum lucro que não venha da venda de produtos e serviços — chamado na área tributária de “lucro não operacional”.

Qual é a diferença de investir como Pessoa Jurídica e Pessoa Física?

Antes de falar dos investimentos em si, precisamos falar da diferença entre Pessoa Física e Jurídica.

O importante de entender sobre esse tema é: Pessoa Física tem alguns incentivos para investir em alguns produtos financeiros. Por outro lado, a Pessoa Jurídica se divide em duas situações:

  • Simples Nacional: não tem as mesmas vantagens que a Pessoa Física, mas a tributação é cobrada de maneira parecida;
  • Lucro Presumido e Lucro Real: a empresa paga uma bitributação, sendo 15% de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e 9% de Contribuição Sobre o Lucro Líquido.

Olhando dessa forma, investir usando o seu CPF parece a melhor opção, certo? Bom, mais ou menos. A Pessoa Física realmente tem algumas vantagens, mas quando falamos de empresa sempre precisamos considerar a existência de sócios.

Se você não tem nenhum sócio, fica mais fácil: é só tirar o seu dinheiro da empresa e investir como Pessoa Física. Por outro lado, caso tenha um sócio e ambos queiram compartilhar o lucro, aí é mais correto e seguro (juridicamente falando) investir como PJ.

Vale a pena investir mesmo sobrando pouco dinheiro?

Existe um segredo que vale para quase tudo na vida: repetição e consistência são mais importantes que grandes impulsos. Em outras palavras, é melhor e mais saudável guardar R$ 1,00 por mês do que investir R$ 100,00 uma vez e nunca mais fazer isso.

É para isso, inclusive, que existem estratégias de investimento de curto, médio e longo prazo — e para elas funcionarem é preciso que o investidor tenha determinação.

Antes de explicarmos a estratégia, apenas uma pausa para uma nota técnica. De agora em diante usaremos o termo “liquidez” no texto. Esse termo serve para indicar o período entre o momento que você efetua um investimento e a data que você pode retirar o seu dinheiro dele.

Se a liquidez é diária, por exemplo, significa que o seu dinheiro pode ser resgatado a qualquer hora. Se a liquidez é de cinco anos, isso significa que só em cinco anos o resgate poderá ser feito sem pagar taxas extras.

Agora vamos para as estratégias:

  • curto prazo: no início o ideal é colocar o dinheiro em um investimento de liquidez diária e deixar juntar capital para investir em opções mais rentáveis;
  • médio prazo: é o momento de ter mais investimentos de renda fixa (daqui a pouco explicamos sobre ela) com um pouco menos de liquidez;
  • longo prazo: diversificação de investimentos para ter mais segurança e lucro.

Quer saber um pouquinho mais sobre investimentos e estratégias? Temos alguns canais do YouTube para passar como referência:

Quais os melhores tipos de investimento para começar?

Os investimentos são divididos, grosseiramente, em dois grandes grupos: renda fixa e renda variável.

Os investimentos de renda fixa são aqueles que têm alguma taxa fixa de rentabilidade. Por exemplo: você coloca seu dinheiro no banco e ele rende 10% ao ano (percentual apenas ilustrativo). Já os rendimentos de renda variável são aqueles que podem oscilar, tanto para o lucro quanto para o prejuízo. É o caso dos papéis negociados no mercado de ações.

É recomendado que todo investidor comece pelos investimentos de renda fixa, já que eles são mais seguros e fáceis de manejar. Dentre eles, três são frequentemente mais indicados pelos consultores de investimento:

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): nos CDBs emprestamos nosso dinheiro para os bancos e eles nos devolvem, ao final do período definido em cada CDB, o dinheiro inicial mais uma taxa de rendimento;
  • Tesouro Direto: o tesouro direto funciona como os CDBs, com a diferença que em vez de emprestar seu dinheiro para o banco você o empresta para o governo federal;
  • Contas digitais: algumas contas digitais oferecem bons rendimentos para Pessoas Físicas (como é o caso da Nu Conta, a conta digital do Nubank) e Pessoas Jurídicas (como é o caso do PicPay, uma plataforma de pagamentos online). Basta deixar o dinheiro parado nessas contas digitais e ele terá rendimentos diários.

Existem outros investimentos disponíveis?

Além desses investimentos que falamos, existem várias outras opções de investimento. Para ter uma ideia, veja alguns deles:

  • ações;
  • debêntures;
  • câmbio;
  • commodities;
  • derivativos;
  • Fundos Imobiliários;
  • etc.

Para conseguir investir, tanto nos produtos iniciais que falamos (CDB, Tesouro Direto e outros), quando nos produtos mais avançados (como ações) você primeiro precisa ter um bom controle do seu dinheiro, concorda?

Então, leia nosso conteúdo sobre Planejamento Financeiro e comece a se preparar para investir!

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